sábado, 14 de maio de 2011

Vietnã

A Indochina era colônia francesa desde 1860, com o nome de União Indochinesa. Durante a Segunda Guerra Mundial a região foi ocupada pelos japoneses. Na época, ganhou destaque o líder guerrilheiro de libertação nacional, Ho Chi-minh, que mobilizou os camponeses na luta contra os colonizadores franceses. O movimento conseguiu a vitória definitiva em 1954, na batalha de Dien Bien-phu.
Nesse mesmo ano, na Conferência de Genebra, a França reconheceu a independência da região, com a formação de três países: Vietnã, Laos e Camboja. O Vietnã ficaria dividido em duas partes: sob controle de Ho Chi-minh, declaradamente comunista, e o Vietnã do Sul, com um governo capitalista.
No contexto da Guerra Fria, temendo que os socialistas saíssem vitoriosos, os Estados Unidos impediram a eleição que unificaria as partes do Vietnã e barraram as pretensões unificadoras do Vietnã do Norte. Desse modo, o conflito político e ideológico entre as duas partes se intensificou e o estopim para a Guerra Vietnamita foi o ataque feito pelos Vietcongs – nome dado aos guerrilheiros do Vietnã do Sul favoráveis a Ho Chi-minh - a uma base norte-americana no Vietnã do Sul.
Em 1963, os Estados Unidos possuíam milhares de soldados no Vietnã do Sul. No ano seguinte, alegando um suposto ataque comunista, o presidente norte-americano, decidiu intervir militar e diretamente contra o Vietnã do Norte.
Durante a guerra, os Estados Unidos puderam testar seus modernos equipamentos bélicos, porém, não conseguiram vencer a estratégia guerrilheira dos Vietcongs, os quais somados aos comunistas do norte avançaram sobre o sul, tomando a capital Vietnamita do Sul, Saigon, em 30 de abril de 1975.
Após o encerramento do conflito, em 2 de julho de 1976, o Vietnã alinhou-se a ex-URSS e, desse modo, se indispôs com a China em 1980. O embargo comercial e o fim da URSS lançaram o país em uma crise, da qual só se recuperou após reformas capitalistas, no fim da década de 1990, quando foram eliminadas sanções econômicas impostas pelos norte-americanos e as relações diplomáticas foram restabelecidas.
Hoje, os vietnamitas sofrem com as prisões arbitrárias, as violações da liberdade religiosa e de expressão, embora o país já acolha os refugiados da Guerra de anos atrás, como também já realizem acordos de cooperação bilateral com a Coréia do Norte, a fim de fortalecer a colaboração agrícola, científica e tecnológica entre os dois países comunistas, que não são atualmente grandes aliados. Hanói, capital do Vietnã, aceitou a abertura ao capitalismo há duas décadas e mantém boas relações com a Coréia do Sul, um dos maiores investidores do país. O mesmo cresce cada vez mais na exportação de café e isso favorece compras de produtos internacionais, como submarinos Russos etc. 

- Flávia Freitas Gomes

FONTES DE PESQUISA:

http://www.suapesquisa.com/historia/guerra_do_vietna.htm
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/07/hillary-clinton-preocupada-com-os-direitos-humanos-no-vietna.html
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1349401-5602,00-VIETNA+E+COREIA+DO+SUL+SE+TORNAM+PARCEIROS+ESTRATEGICOS.html
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/vietna-poe-fim-ao-limbo-para-2300-ex-cambojanos-apatridas/
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/10/27/ult1808u104115.jhtm
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves; RIGOLIN, Tércio Bargola – Geografia; São Paulo, Ática, 2006.
VICENTINO, Cláudio  – Viver a História; São Paulo, Scipione, 2005.

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